Bons motivos para colocar música clássica na sua playlist
De aumentar a produtividade à prevenção contra doenças degenerativas, muitos são os benefícios de aderir ao consumo de música clássica. Afinal, quem nunca colocou para tocar uma música na esperança de aliviar a tensão, um momento de ansiedade ou até mesmo melhorar o ritmo da atividade física na academia? A música está atrelada ao nosso cotidiano, e porque não inserir a música clássica instrumental na sua playlist?
A música clássica traz benefícios à saúde
Um estudo de 2015, conduzido pela Universidade de Helsinque, na Finlândia, relaciona o consumo de música clássica com o aumento da produção de dopamina, neurotransmissor responsável pela ativação dos circuitos de recompensa, ou seja, sensação de prazer/bem-estar.
Outro estudo realizado na Universidade de Stanford, nos EUA, reforça essa informação, apontando que ao ouvir música há um aumento do fluxo sanguíneo em diferentes regiões do cérebro, responsáveis pela cognição e pela emoção.
Podemos listar, pelo menos, 10 benesses da música clássica para nossa saúde: reduz estresse, diminui a pressão arterial, melhora a qualidade do sono, melhora a produtividade, aumenta o foco, ajuda a melhorar o humor – por sua influência na produção do neurotransmissor, dopamina – ajuda no combate a depressão e ansiedade estimula a criatividade, aumenta a capacidade intelectual e preserva a memória.
E a respeito da preservação da memória, ainda segundo a pesquisa feita na Universidade de Helsinque, 2015, escutar música clássica, com frequência, ajuda a prevenir doenças neurodegenerativas, o estudo concluiu que pela constância em ouvir esse estilo musical, há aumento da atividade dos genes envolvidos na produção de dopamina e isso melhora a aprendizagem e preserva a memória.
Compositores e músicos clássicos atuais
Ao longo dessa leitura, você provavelmente se recordou de nomes como Beethoven, Chopin, Bach e Mozart. Eles com certeza, são os mais conhecidos a nível de conhecimento cultural. Que tal ouvir agora Nocturne Op. 9 Nº 2 de Frédéric Chopin, ou a Nona Sinfonia – Beethoven que é dividida em quatro movimentos (Allegro ma non troppo, un poco maestoso, Molto vivace, Adagio molto cantabile, andante moderato, Finale: Presto).
Atualmente, são conhecidos por seu empenho em romper com a barreira cultural que torna a música clássica algo um pouco distante da realidade de muitas pessoas, como algo inacessível, músicos como o maestro João Carlos Martins, o multi-instrumentista Eduardo Antonello, o maestro Carlos Prazeres e o, também maestro, Júlio Medaglia.
Música clássica, um remédio contemporâneo
O esforço de compositores e músicos, como Eduardo Antonello, para quebrar essa barreira de entendimento social a respeito da música vem trazendo para nós a ruptura do paradigma de que esse gênero não é para todos. A corroboração de estudos científicos comprovando os muitos benefícios, que a frequência de escutar música clássica traz para o corpo, saúde e vida nos faz concluir que a música é em si um grande agente para nossas funções cerebrais e por tanto a adesão de uma rotina mais movida por uma playlist eclética auxilia no crescimento intelectual, sem contar que torna os momentos mais especiais.
E que a música clássica é, portanto, um remédio para nosso cotidiano. Então, nada de ficar acreditando que a música clássica é ultrapassada, como vimos a música clássica é atemporal e uma excelente escolha na hora de montarmos uma playlist diversificada e benéfica.